sexta-feira, 8 de abril de 2011

Megamente – Um filme brilhante




O filme conta a história de um super herói às avessas que vem de outro planeta, que havia sido destruído. Ele acaba chegando a Terra junto com outro ser extraterrestre, cujo planeta também havia sido destruído. Nosso personagem principal, Megamente, embora seja humanóide, tem uma aparência bem diferente dos padrões dos seres humanos, enquanto o segundo personagem, Metroman, é o esteriótipo ideal para a humanidade.



Por isso, o primeiro acaba se tornando um vilão, enquanto o segundo se torna o defensor de Metro City. Trechos do filme podem ser utilizados para trabalhar uma série de conteúdos como: transgenia, preconceito, energia solar e até uma pincelada em evolução.



PRECONCEITO

É interessante observar que o Megamente se tornou vilão por causa da forma como a sociedade o tratou, desde que era um bebê, por ele ser diferente (cor da pele azul, crânio muito grande e desproporcional ao corpo).


Ele cresceu em uma prisão, na escola era excluído por causa de sua aparência e sua super inteligência era totalmente desvalorizada. Por isso, acabou decidindo ser um vilão para não viver deslocado na sociedade.

VIDA EXTRATERRESTRE (Evolução)

Será que seres extraterrestres teriam evoluído como humanóides mais fortes e inteligentes do que o ser humano e, ainda, com habilidades como poder voar? Ou seria impossível terem acontecido diversos eventos ao acaso, em outro planeta, semelhantes aos eventos evolutivos que aconteceram na Terra?




ENERGIA SOLAR (Educação Ambiental)

O raio da morte, utilizado pelo Megamente para destruir o Metroman, funcionava a partir de energia solar. Essa fonte de energia renovável é extremamenta negligenciada pela humanidade, que chega a inventar guerras para conseguir o petróleo, enquanto a energia solar, captada por painéis em uma semana ensolarada, daria para abastecer uma cidade por um ano (assista ao documentário HOME). Porém, os interesses econômicos e políticos acabam impedindo a disseminação desse recurso.




BIOTECNOLOGIA

Com sua super inteligência, o Megamente usava biotecnologia para criar robôs e equipamentos como o desidratador, com o qual ele desidratava organismos vivos e objetos, reduzindo o seu volume. Ele chegou a usar o desidratador até para reduzidir o lixo que havia no meio da cidade, porém, quando choveu, tudo voltou ao normal. Ele até tentou criar um botão para reiniciar o mundo. Porém, descobriu que era cientificamente impossível.







Mas, sua grande criação foi um novo super herói, para ter com quem lutar. Coletando resquícios do DNA do Metroman, que estavam em sua capa, o Megamente conseguiu criar um organismo transgênico, injetando esse DNA em um ser humano, que passou a ter todos os poderes do Metroman, porém, com uma personalidade prepotente e extremamente egoísta.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relações ecológicas II

Enquanto não retomamos as atividades nas escolas, pensei em registrar mais uma parte do trabalho feito no semestre passado no turno regular do Centro Educacional 03 do Guará. A professora Jaqueline me pediu para preparar uma aula sobre Relações Ecológicas para a 2ª série. Este tema já tinha sido ensinado no Cruzeiro, então pedi pro Paulo Cordeiro o vídeo que ele tinha feito. Infelizmente, apesar da boa vontade do Paulo em fazer o upload para o 4Shared, não consegui fazer o download do vídeo e resolvi produzir um vídeo eu mesma com alguns trechos usados no CEDUC e outros identificados em outros filmes. O resultado: onze trechos de cinco filmes.

Fiz um exercício no qual os alunos tiveram que classificar as relações ecológicas em seus tipos, em intra ou interespecíficos e em harmônicos ou desarmônicos.

Dois trechos do filme Bee Movie: A história de uma abelha foram utilizados. O primeiro (de 02m a 06m30s) mostra a formatura de Barry e a apresentação das “indústrias Mel Lex”. Neste trecho é mostrada a divisão de trabalhos que caracteriza a relação ecológica “sociedade”.


O segundo (entre 13m35s e 16m20s) mostra quando Barry sai da colméia com os “ases do pólen” e eles lhe mostram e explicam sobre a polinização, uma relação ecológica de “mutualismo”.


Foram usados dois trechos do filme Irmão Urso. O primeiro (entre 49min e 50m20s) mostra uma “competição intra-específica” entre dois animais.


O segundo (de 56m45s a 1h10s) mostra os ursos caçando e se alimentando de salmões, caracterizando a relação “predatismo” e mostrando como os instintos de captura de um predador são importantes, já que Kenai (que é na verdade um homem) não consegue capturar nenhum salmão.

Um trecho (de 14m10s a 17m) do filme Nove meses foi utilizado para exemplificar a relação ecológica “canibalismo”. Neste trecho a personagem Samuel Falkner tem um pesadelo no qual a louva-a-Deus fêmea se alimenta do macho.


O filme Procurando Nemo é muito rico em relações ecológicas e por isso foram usados três trechos. O primeiro (de 4m15s a 6m50s) mostra a relação “comensalismo” entre o peixe-palhaço e a anêmona. É possível visualizar como a anêmona traz proteção e abrigo para o pequeno peixe.


No segundo (entre 10m20s e 11m55s), o professor de Nemo mostra a ele e seus colegas uma colônia de cianobactérias dizendo: “Oh! Cianobacteria estromatolítica! Venham cá! Um ecossistema inteiro num pontinho infinitesimal”. A relação “colônia” já havia sido explicada.


Já o terceiro (de 25m10s a 27m25s) mostra quando Nemo é colocado no aquário e é descontaminado pelo camarão Jacque em uma relação de “protocooperação”.


Por fim, foram usados três trechos do filme Vida de Inseto. No primeiro (de 3m05s a ), a formiga rainha cuida de um pulgão (do qual as formigas utilizam a excreção como bebida/comida) em uma relação de “esclavagismo”. Esta relação também pode ser vista no segundo trecho (entre 09m55s e 13m10s) no qual os gafanhotos querem se alimentar dos grãos/folhas/ramos colhidos pelas formigas. No terceiro trecho (de 20m30s a 21m15s) é exibida uma pulga com a qual a personagem Slim dialoga dizendo: “Seu parasita!”, sendo uma referência sutil ao “parasitismo”.


Até a próxima!